quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Tigre com segunda pior defesa

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Lucas Heckler
Por Lucas Heckler
Criciúma (SC)
Um dos problemas do Criciúma no retorno à Série A do Campeonato Brasileiro está sendo a defesa. Após 29 partidas disputada na edição 2013, a equipe tem quase a média de dois gols sofridos por jogo. Até o momento, o sistema defensivo foi vazado por 50 vezes, o que concede ao Criciúma o título de segunda defesa mais vazada da competição. O número somente não é superior ao do lanterna Náutico, que sofreu até o momento 55 gols. 

O problema principal da defesa aparenta ser com os fluminenses, já que são de equipes do Rio de Janeiro as três posições como maiores goleadores diante do Criciúma. Em duas partidas, a equipe catarinense sofreu sete gols do Flamengo, além de cinco para Fluminense e Vasco da Gama. Na sequência, com quatro tentos, figuram Atlético Mineiro e Portuguesa. Já Bahia, Internacional e Santos têm três gols. Esta contagem também foi somada pela Ponte Preta, mas com uma partida apenas. Já com dois gols, figuram aparecem Grêmio (em dois jogos), Atlético Paranaense, Botafogo, Corinthians e Cruzeiro. Na marca de apenas um tento, há Goiás (duas partidas), Coritiba e São Paulo. Apenas Náutico e Vitória não conseguiram furam o bloqueio criciumense, mas ambas as equipes ainda têm uma partida a disputar. 

Se o Criciúma tem a segunda pior defesa do Brasileirão, o Corinthians tem o segundo pior ataque. E é justamente contra os paulistas que os catarinenses vão buscar reduzir o número de gols sofridos. O embate acontece no próximo sábado, dia 19, às 21 horas, no estádio Novelli Júnior, em Itu. A última vez que o Criciúma passou uma partida sem sofrer gol foi na 17ª rodada, no triunfo por 1 a 0 sobre o Vitória. Enquanto isso, o Timão está há cinco partidas sem marcar gol, desde o triunfo de 2 a 0 diante do Bahia. 

O problema defensivo do Criciúma não é recente. Na disputa da Série B de 2012, quando foi vice-campeão e ascendeu à Série A, a equipe levou 57 gols em 38 partidas. Entre os 15 primeiros colocados, foi a quarta pior defesa da competição. Já no Catarinense deste ano, quando foi campeão, teve apenas a terceira melhor defesa entre os quatro semifinalistas.

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