Durante toda a competição o atacante Gedo saiu do banco para salvar o Egito das derrotas. Não por acaso, o jogador era o artilheiro da equipe até a final, mas, ainda assim, continuou na reserva. Contra Gana, o matador entrou no segundo tempo e os 45 minutos foram suficentes para confirmar o posto de herói dos Faraós. Vitória por 1 a 0 e mais um troféu garantido para a pratelheria egípcia, o sétimo do torneio.
Como já virou costume nas finais, as duas equipes começaram o jogo cautelosas e estudando o adversário. Assim, as chances de gol foram raras e o maior destaque foi um jogador de Gana usando uma chupeta no banco de reservas. Observando o confronto na primeira etapa, tudo levava a crer que o 0 a 0 permaneceria até os pênaltis.
Nem mesmo os 15 minutos de intervalo foram suficientes para colocar fogo no jogo. Bem postadas em campo, as equipes não concediam espaços e pouco atacavam. Com isso, o duelo seguiu morno ate os 40 minutos, quando Gedo, sempre ele, abriu o placar, aproveitando uma bela tabelinha.
A partir daí, toda a emoção que faltou durante 85 minutos de jogo, apareceu no final. Cada vez mais longe do título, Gana partiu para cima e pressionou o adversário que apostava nos contra-ataques. Entretanto, o ataque de Gana não conseguiu furar o bloqueio egípcio e o título foi mais uma vez para a terra dos faraós.
Fonte: Lucas Cascão
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