domingo, 23 de dezembro de 2012

Desde que chegou ao Tigre, Zé Carlos sempre foi o artilheiro

Fotos de:
Assessoria de Comunicação/Arquivo
Por Lucas Heckler
Em maio de 2011, o Criciúma apresentava como novos reforços para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro daquele ano o goleiro Fábio e o atacante Zé Carlos. O defensor vinha sob a expectativa de titularidade, enquanto o “matador” chegava sob os olhos desconfiados. Com o passar do tempo, tudo mudou: Zé Carlos tornou-se ídolo e Fábio foi embora. 

O atacante é reconhecido dentro de campo não somente pelos gols, mas também pela garra, conquistando a admiração de torcedores. Todas as competições que disputou até o momento, Zé Carlos foi o artilheiro do Criciúma. 


Na primeira competição pelo Tigre, quando o clube fez uma campanha considerada fraca, o atleta balançou as redes adversárias por 13 vezes. Já em 2012, ele jogou seu primeiro Campeonato Catarinense. Novamente, o Tricolor Predestinado não foi bem, mas Zé Carlos fez 12 gols, sendo o terceiro principal artilheiro. Na Copa do Brasil, foram apenas dois jogos, mas com dois gols marcados. Foi na Série B deste ano, que ele deslanchou. Além de comemorar o acesso do Criciúma, Zé do Gol, como é carinhosamente chamado pela torcida, assinalou 27 gols, tornando-se o maior artilheiro da Segunda Divisão Nacional em uma só temporada. 

Com o grande desempenho, Zé Carlos é o maior artilheiro do Criciúma durante um ano. Zé do Gol bateu o ídolo Mahicon Librelato, que em 2001, marcou 31 gols. O atual atacante do Tigre fez dez gols a mais do que o antigo ostentador da marca, em 2012. 

Desde que chegou ao Criciúma, Zé Carlos é dono de algumas polêmicas que ocorreram dentro do Majestoso. As duas principais aconteceram no período de apenas duas semanas. 

Durante a Copa do Brasil, na derrota por 2 a 1 para o Atlético Paranaense, em Criciúma, o artilheiro assinalou o único gol da equipe. E, a polêmica foi o gol. A situação é que Zé do Gol tirou, com a cabeça, a bola das mãos do goleiro paranaense. O árbitro daquele confronto chegou a ser afastado, por ter validado o lance. Na semana seguinte, ele, junto com o goleiro Andrey, foi afastado pela direção após cobrar publicamente por mais esforço dos seus companheiros. Torcedores protestaram na frente do Estádio Heriberto Hülse e após dias de impasse, o artilheiro foi reintegrado. Já o arqueiro não teve o mesmo caminho. 

Zé Carlos conta com uma marca negativa em seu currículo. Em 2009, enquanto defendia o Cruzeiro, em uma partida do Campeonato Brasileiro, o atacante conseguiu a expulsão mais rápida do futebol brasileiro. Durante o clássico contra o Atlético Mineiro, o atleta levou o cartão vermelho aos sete segundos de jogo, após dar uma cotovelada num jogador adversário. 

Confusões à parte, durante a Série B, devido ao seu sucesso, por várias vezes, Zé Carlos foi dado como vendido à clubes da Série A do Campeonato Brasileiro ou do Oriente Médio. Mas em nenhum momento isto aconteceu, e hoje o atleta se prepara para mais uma temporada. Na programação do Criciúma para 2013, está a disputa do Catarinão, da Copa do Brasil e do Brasileiro. Ainda há a possibilidade de classificação à Copa Sul-americana.






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