sexta-feira, 26 de abril de 2013

O dia em homenagem aos goleiros

Foto de:
Lucas Heckler
Por Marlon Leandro
Criciúma (SC)
Nesta sexta-feira, dia 26, se comemora o Dia do Goleiro, a posição considerada a mais injusta no futebol. A data foi escolhida para homenagear Aílton Corrêa Arruda, o Manga, nascido nesse mesmo dia no ano de 1937. Bicampeão Brasileiro (1975/76) pelo Internacional e considerado um dos melhores goleiros da história, Manga serve de inspiração para vários atletas da posição como Bruno Brigido, atual arqueiro do Criciúma: “Quem nunca ouviu falar do Manga? Ele foi realmente um dos maiores da história”, comenta. 

“A posição é injusta. A função do atacante é fazer gol, a do goleiro é não tomar. E existem as falhas, é normal, só nos resta dedicar nos treinamentos e nos aperfeiçoarmos”, salienta. Popularmente se diz que todo brasileiro tem um pouco de técnico e ama futebol. Com Bruno não é diferente, o jogador diz que desde os primeiros contatos com o esporte, em torno dos cinco anos, acompanhou o Criciúma e seus ídolos, como o goleiro Marcos, já aposentado, que jogou pelo Palmeiras. “Sempre quis jogar e fazer meus golzinhos, comecei como goleiro naturalmente. Marcos é um referência e hoje eu tenho meu sonho realizado por jogar num clube que me oferece as mesmas possibilidades que meus ídolos”, enfatiza o esportista. 

Mesmo sendo uma carreira de altos e baixos, em que se podem passar várias partidas sem tomar gol e na final de um campeonato falhar e seu time não levar a taça, o atleta afirma que é recompensador entrar no estádio e ver a torcida gritando e incentivando. “Quando eu tiver um filho, se ele quiser seguir a carreira, eu vou incentivar. Esse prazer não tem preço”, finaliza. 

A carreira de Manga 
Manga começou no Sport Recife em 1957 e depois defendeu o Botafogo, Nacional (Uruguai), Internacional (Porto Alegre), Coritiba, Grêmio, Operário (Mato Grosso do Sul) e, por fim, o Barcelona (Equador), encerrando sua carreira em 1982. O atleta jogou uma partida na Copa do Mundo de 1966, contra Portugal, ao substituir Gilmar dos Santos Neves, em que os portugueses levaram a melhor com o placar de 3 x 1 e o Brasil, eliminado, foi mais cedo para casa.

¹ Marlon Leandro - Especial MF Online, colaboração

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