quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

"Eu sei o que estou fazendo", afirma Angeloni

Foto de:
Fernando Ribeiro/CEC
Por Assessoria CEC
Criciúma (SC)
O presidente Antenor Angeloni concedeu entrevista na manhã desta quinta-feira, dia 12, para falar sobre a saída do técnico Argel Fucks e colocar algumas situações relacionadas ao planejamento do clube para a temporada 2014. Confira abaixo alguns trechos das palavras do presidente. 


Por que Argel Fucks não permaneceu no Criciúma? 

Antenor Angeloni: Honestamente não sei porquê aconteceu essa confusão toda. Foi muito clara a contratação do Argel Fucks que quis trazê-lo de todo jeito, contrariando a diretoria quando eu disse o seguinte: vou trazer, porque todo mundo concorda com aquilo que eu faço. Aqui no Criciúma quem manda sou eu. Sempre foi, desde quando eu entrei disse que para resolver essa situação toda teria que ser um ditador. Então foi sempre assim. A coisa foi muito dirigida contra o Cláudio, não sei por quê. Não sei por que o Argel agiu de maneira tão agressiva quando tinha um contrato muito claro até o dia 8 de dezembro. O Argel veio para resolver o problema do Criciúma naquela situação. E eu, como empresário, com a intuição que eu tenho, sempre faço as coisas desse jeito. Como para o futuro o relacionamento o Argel e alguns da diretoria, não seria assim a melhor opção. Simplesmente ele já estava com os dias contados. Falou outras coisas que não é tanto verdade. Pagamos o Argel desde que ele chegou aqui, 240, 250 mil reais. Ele falou que R$ 18 mil. Em 70 dias ele ganhou R$ 250 mil entre salários e bichos. Então tem algumas inverdades que não entendi o porquê foram ditas. Estou aqui para o bem do Criciúma, para que a nossa torcida fique calma e tranquila. Eu sei o que estou fazendo. Se é que não acreditam em mim, não sei o que tenho que fazer mais aqui no Criciúma. O que tenho que conquistar mais? Cada ano é uma conquista. Isso é uma conquista inédita. É uma coisa fabulosa. Nós ficamos na Série A. Considero um milagre. Eu trouxe o meu amigo Argel para resolver esse problema. Só que não queremos ele para o ano que vem porque haveria uma dificuldade de relacionamento. Não quero isso dentro de uma empresa. Não pode haver esse tipo de coisa. Então para o bem do Criciúma, para o bem do Argel, para o bem de todos. Acho que o Cláudio está sendo muito sacrificado. Não tem razão nenhuma. O Cláudio não manda nada. Quem manda sou eu. E acabou-se. Sempre foi assim. Eu mando em tudo, sei de tudo. Eu que comando esse navio aqui. E acho que está bem comandado. Esperava que terminasse tudo numa boa. Que o Argel continuasse nosso amigo. Ele foi maravilhoso. Estava bem claro que ele ficaria até o dia 8 de dezembro. Era um contrato. Porque não contratamos por um, por dois, como normalmente se faz? É por conta dessa situação. Desejo toda a felicidade para o Argel. Ele já é e vai ser um grande treinador no Brasil, mas ele tem que aprender também algumas coisas. Ele não pode ser assim desse jeito como está terminando. Não gostaria que terminasse assim. 

Qual é o projeto 2014? 
Antenor Angeloni: É o mesmo projeto de sempre, que o Criciúma seja grande. Para que o Criciúma faça aquele programa que estamos fazendo há muito tempo. É o programa da estruturação que vem das categorias de base. Isso foi desde o começo. Sempre falei isso. O futuro de qualquer clube está nas categorias de base. Formar jogadores para poder negociar, para poder sustentar o clube. Essa é a nossa missão. Esse é o nosso trabalho. Não sei por que de tanta confusão. Está tudo muito claro e temos que pensar no benefício do Criciúma. O Argel seria nocivo ao clube? Não, não seria. Mas só que tenho que conviver com todos aqui em uma harmonia de relacionamento e quando a coisa não seria desse jeito se o Argel ficasse aqui. Para complementar tudo aquilo que ficou combinado não faltou nada. Foi contratado até o dia 8 de dezembro. Acabou, acabou. Ele foi contratado para conquistar aquilo ali. Aquela era a minha ideia. Eu forcei a situação naquela época. Então eu queria que tudo ficasse claro. Que cada um seguisse seu caminho feliz e pronto. 

Como a diretoria participa dessas decisões? 
Antenor Angeloni: Em tudo. Eu escuto muito a diretoria. Agora quando eu tomo a decisão, eu tomo a decisão independente de qualquer coisa, mas sempre escutando. Escuto o Beto (Albert Zilli), o Alami (Carlos Henrique Alamini), escuto o Lédio (Lédio D’altoé), o Cláudio (Cláudio Gomes), escuto todo mundo, depois eu tiro minha conclusão e decido. Esse negócio de ditador não é bem assim, mas tem que ser mais ou menos assim. Tem que ter uma ideia para o Criciúma se resolva. Entrei no Criciúma para resolver os problemas. Não entrei porque eu quis. Entrei porque fui forçado. Eu achei que podia contribuir e acho que está dando tudo certo. O Criciúma está muito bem. Continuamos na Série A. Estamos construindo muito. Estamos preparando o Criciúma para um futuro maravilhoso. Quero que tudo se encerre de uma maneira que nós possamos trabalhar tranquilos e ter as ideias e aplica-las que a gente acha que vai dar certo e pronto.

* Confira a entrevista completa clicando aqui

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